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sexta-feira, 8 de abril de 2016

Projeto Adimó : destaque na cultura piauiense


A Companhia Cultural Adimó, do município de Picos-Piauí, fundada oficialmente no ano de 2007, surgiu através de uma experiência vinda do Movimento Negro, do qual o coordenador e idealizador da Companhia, Francisco das Chagas, faz parte.

Eu e alguns casais da igreja católica, que possuímos uma experiência em vivência social, começamos um trabalho voltado a questão da Consciência Negra e a partir daí veio o grupo Adimó. Criamos o grupo numa discussão ainda informal no ano de 2005, em 2006 foi instituído ao negro no Piauí, e posteriormente, em 2007, conseguimos fundar oficialmente o Grupo Cultural Adimó”, relatou Francisco das Chagas.

Francisco das Chagas, coordenador do Projeto Adimó.


 O projeto, que conta atualmente com cerca de 300 participantes, entre alunos, voluntários e colaboradores, tem contribuído para o desenvolvimento cultural do município, oferecendo, principalmente, aos jovens e adolescentes uma oportunidade de integração e aprendizado, por meio das diversas oficinas que são realizadas e disponibilizadas gratuitamente à população.


Aula de violão ministrada através do projeto

A Companhia Cultural tem se destacado e conquistado seu espaço participando de diversos eventos na região e recebendo várias premiações.

Na área da cultura o grupo já participou de diversos eventos. Festivais, torneios, tanto na macrorregião de Picos, quanto em Teresina e a nível de Nordeste. Na área de cultura temos de 4 a 5 troféus de primeiro e segundo lugar, na área de esporte temos troféu de terceiro lugar com o basquete de rua e de primeiro lugar no futsal. Na educação, que é o outro tripé do grupo, temos o Selo UNICEF como semifinalista numa articulação nacional de 2713 projetos, em que ficamos entre os 20 melhores. Participamos também de seminários internacionais, onde o grupo foi apresentar propostas em educação integral ”, informou Francisco das Chagas.


Grupo de dança do Projeto Adimó participando do Festival Nacional de Folguedos, em 2013.
  
Foto divulgada no portal Dia a dia Picos


Segundo Francisco, o prêmio mais importante foi o Selo Itaú Unicef, conquistado em 2013, pois a partir daí o grupo passou a ganhar maior visibilidade e as pessoas perceberam que o Adimó não é apenas um grupo de dança, mas que ele tem um tripé que o sustenta nas questões políticas, sociais, culturais e ambientais.

Mas, apesar do crescimento, o Adimó ainda não possui uma sede própria para a realização de suas atividades.
Não temos uma sede própria e a luta é constante. Começamos o projeto funcionando aos sábados e domingos em um espaço de escolas há anos atrás, já migramos por diversas escolas, estivemos em uma sede social e agora estamos aqui ocupando um local cedido pela Prefeitura Municipal. Então, a nossa maior dificuldade é de espaço”, disse Francisco.

A partir do dia 15 de maio, deste ano, o grupo estará realizando uma campanha de mobilização e arrecadação para a compra de um terreno e construção de uma sede definitiva.

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